“Superman” tem muito em comum com os outros filmes de James Gunn. Sim, é um filme de quadrinhos, que se tornou seu gênero (e será no futuro próximo, dado seu papel como chefe dos estúdios da DC), mas é mais do que isso. O tom, as sensibilidades estéticas e narrativas parecem familiares se você for bem versado em seu trabalho passado. E, é claro, uma das marcas mais óbvias de um filme de Gunn neste momento é o uso estratégico de uma trilha sonora licenciada para destacar certos momentos.
Isso permanece verdadeiro em “Superman”, que interpreta “5 anos” de Noé e a baleia como o Sr. Tantrific (Edi Gathegi) desmonta um campo militar de Luthorcorp. No ultimate do filme, e levando aos créditos, obtemos outra faixa licenciada: “Punkrocker” da banda sueca Teddybears, com Iggy Pop.
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A escolha da música acena para uma troca anterior no filme, onde Clark (David Corenswet) tenta convencer Lois (Rachel Brosnahan) de que ele é “punk rock”. Quando sua reivindicação é rápida e rindo demitida, ele se aproxima do equipment de ferramentas “Born To Be Wager BE Dad” e a atinge com o clássico: “Talvez a bondade seja o novo punk rock”.
No ultimate, é claro, Superman salva o dia, e ele não precisa desistir de sua bondade em fazê -lo. E então, na cena pós-créditos do filme, somos lembrados mais uma vez o que é um Dork Clark. Um herói? Claro que sim. Um punk rocker? Absolutamente não.
Como o punkrocker se compara contra as melhores gotas de agulha de James Gunn?
Gunn construiu uma lista bastante impressionante de grandes momentos em sua filmografia ligada a várias músicas licenciadas. Há a famosa abertura de “Guardians of the Galáxia” definida como “Venha e Get Your Love”, de Redbone, e a sequência mais cheia de ação em “Vol. 2”, que é ancorada pelo “Mr. Blue Sky” de Elo. “O Esquadrão Suicida” está sem dúvida sobrecarregado com esse tipo de momento, embora nenhum deles tenha preso na cultura da maneira que os “Guardiões” têm.
Pelo meu dinheiro, o ápice dos momentos de cair da agulha de Gunn chega no ultimate de “Guardiões da Galaxia, vol. 3”, quando o totalidade Dos “dias de cães acabaram”, toca em uma montagem de encerramento, na qual todos os personagens se soltam e dançavam toda a bagagem emocional em que eles estão segurando por toda a trilogia. É um momento bonito que muda o gênero na trilha sonora regular de “Guardiões” licenciados, e isso dá ao MCU um toque de algo que a franquia muitas vezes faltava: o fechamento.
O uso de “punkrocker” em “Superman” enfrentará essas cenas de todos os tempos? Provavelmente não. Acho que já sabíamos que já estaríamos tendo esse tipo de poder de permanência. Mas ainda é uma escolha divertida e uma grande explosão de energia positiva para enviar o filme.
“Superman” está nos cinemas em todo o país.