O serviço de mensagens do WhatsApp foi proibido em todos os dispositivos da Câmara dos Deputados dos EUA, de acordo com um memorando enviado à equipe da casa na segunda -feira.
O aviso a todos os funcionários da Câmara disse que o “Escritório de Segurança Cibernética considerou o WhatsApp um alto risco aos usuários devido à falta de transparência na maneira como protege os dados do usuário, ausência de criptografia de dados armazenada e possíveis riscos de segurança envolvidos com seu uso”.
O memorando, do diretor administrativo, recomendou o uso de outros aplicativos de mensagens, incluindo a plataforma de equipes da Microsoft Corp, o Wickr, Signal, IMessage da Amazon.com, IMessage e FaceTime da Apple.
A Meta, dona do WhatsApp, não respondeu imediatamente a uma solicitação de comentário da Reuters.
O aplicativo Signal-que, como o WhatsApp, usa mensagens criptografadas de ponta a ponta-estava no centro de uma controvérsia recente na qual Pete Hegseth, o secretário de Defesa, enviou informações detalhadas sobre ataques planejados ao Iêmen a pelo menos duas conversas do grupo de sinais particulares.
Um dos bate -papos foi criado por Mike Waltz, o consultor de segurança nacional, e incluiu os principais funcionários de segurança dos EUA e, inadvertidamente, o jornalista da revista Atlantic Jeffrey Goldberg. O outro Hegseth se criou, incluindo sua esposa, seu irmão e cerca de uma dúzia de outras pessoas.
O Pentágono já havia alertado seus funcionários contra o uso do sinal devido a uma vulnerabilidade técnica, de acordo com NPRque relatou que um “Boletim Especial do OPSEC” visto por seus repórteres e enviado em 18 de março disse que os grupos de hackers russos poderiam explorar a vulnerabilidade no sinal para espionar organizações criptografadas, potencialmente direcionando “pessoas de interesse”.
O memorando em todo o Pentágono disse que “aplicativos de mensagens de terceiros” como o Signal podem ser usados para compartilhar informações não classificadas, mas não podem ser usadas para enviar informações não classificadas “não públicas”.
A Reuters contribuiu para este relatório.