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Nós restringem os vistos para autoridades brasileiras sobre Bolsonaro ‘Witch-Hunt’

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O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, acusa o juiz da Suprema Corte brasileira de criar um ‘complexo de censura e censura’.

Washington restringirá os vistos de viagem para autoridades judiciais brasileiras e seus membros imediatos da família, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou, sobre o que ele chamou de “caça política de bruxas” contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

Anunciando a mudança na sexta -feira, Rubio acusou o juiz da Suprema Corte Federal Alexandre de Moraes de criar um abrangente “complexo de perseguição e censura” que não apenas “viola os direitos básicos dos brasileiros, mas também se estende além das margens do Brasil para atingir os americanos”.

“Portanto, ordenei revogações de visto para Moraes e seus aliados na quadra, bem como seus membros imediatos da família, com vigência imediatamente”, disse ele, sem fornecer mais detalhes sobre quem estaria sujeito às medidas.

O jornal brasileiro O Globo também informou na sexta -feira, sem citar sua fonte, que os EUA revogou vistos de mais sete juízes da Suprema Corte do Brasil. Se preciso, os únicos juízes da Suprema Corte não impactados seriam os juízes nomeados de Bolsonaro Andre Mendonca e Nunes Marques, e o juiz Luiz Fux.

A mudança dos EUA vem depois que a Suprema Corte do Brasil emitiu mandados de busca e ordens de restrição contra Bolsonaro na sexta -feira, proibindo -o de entrar em contato com autoridades estrangeiras em meio a alegações de que ele cortejou a interferência do presidente dos EUA, Donald Trump, em casos judiciais contra ele.

Explicando sua decisão, Moraes acusou Bolsonaro – que foi presidente de 2019 a 2023 – de atacar a soberania do Brasil, incentivando a interferência do “chefe de estado de uma nação estrangeira” em seus tribunais.

O julgamento em andamento de Bolsonaro refere-se a acusações de que ele tentou realizar um golpe e derrubar o atual presidente Luiz Inacio Lula da Vitória das Eleições de Silva em janeiro de 2023. As acusações de golpe carregam uma sentença de 12 anos e, se condenadas em outras acusações, Bolsonaro poderia passar décadas atrás das barras.

Bolsonaro agora está proibido de entrar em contato com autoridades estrangeiras, usando mídias sociais ou se aproximando das embaixadas. Ele também foi proibido de entrar em contato com os principais aliados, incluindo seu filho Eduardo Bolsonaro, um congressista brasileiro que trabalha para provocar apoio a seu pai em Washington.

A polícia federal também invadiu a casa e a sede de Bolsonaro, com as autoridades ordenando que ele usasse um monitor no tornozelo após a decisão de Moraes de que existe uma “possibilidade concreta” que ele tentará fugir do país.

Bolsonaro: ‘Trump dos trópicos’

Falando à agência de notícias da Reuters na sede de seu partido na sexta -feira, Bolsonaro chamou Moraes de “ditador” e descreveu as ordens do tribunal como atos de “covardia”.

“Sinto humilhação suprema”, disse ele quando perguntado sobre usar o monitor do tornozelo. “Tenho 70 anos. Fui presidente da República por quatro anos”, acrescentou.

Na tarde de sexta-feira, um painel de cinco juízes de juízes da Suprema Corte revisou e confirmou a decisão de Moraes.

Bolsonaro também disse acreditar que as ordens do tribunal foram uma reação às críticas de Trump a seu julgamento, na última indicação de que as intervenções de Washington podem estar prejudicando, em vez de ajudar o ex -presidente.

Enquanto Bolsonaro negou que planejasse sair do país, ele também disse que se encontraria com Trump se seu passaporte, apreendido pela polícia no ano passado, fosse devolvido.

Quando perguntado sobre os últimos comentários de Bolsonaro, a porta -voz da Casa Branca, Anna Kelly, disse que o ex -líder brasileiro e seus apoiadores estão “sob ataque de um sistema judicial armado”.

Trump manteve laços amigáveis com o aliado ideológico Bolsonaro – conhecido como “Trump dos trópicos” – desde o primeiro mandato do líder dos EUA de 2017 a 2021.

Na quinta -feira, Trump compartilhou uma carta sobre a verdade social que ele havia enviado a Bolsonaro lamentando o “terrível tratamento” do ex -presidente em apuros nas mãos de um “sistema injusto que se voltou contra você”.

No início deste mês, Trump também ameaçou impor uma tarifa de 50 % aos bens brasileiros a partir de 1º de agosto, pois pediu ao governo de Lula que retire as acusações contra o Bolsonaro.

Lula prometeu retribuir, dizendo “qualquer medida para aumentar as tarifas unilateralmente será respondida à luz da Lei da Reciprocidade Econômica do Brasil”.

Na decisão do tribunal de sexta -feira, Moraes também disse que as tarifas ameaçadas de Trump foram uma tentativa de interferir no sistema judicial do país, criando uma séria crise econômica no Brasil.

As tarifas – que prejudicariam os principais setores brasileiros como agricultura de café, pecuária de gado e aviação – reuniram o apoio público por trás do desafiador governo de esquerda de Lula.

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