Os manifestantes se reuniram nas ruas do Brasil para denunciar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelas tarifas íngremes que impôs às exportações do país.
As manifestações na sexta -feira explodiram em cidades como São Paulo e Brasília, quando os moradores expressaram sua raiva no primeiro dia da última campanha tarifária de Trump.
O Brasil está programado para ver algumas das maiores tarifas dos EUA do mundo.
No mês passado, em 9 de julho, Trump anunciou que planejava aumentar o imposto de importação sobre produtos brasileiros para 50 %, em resposta a uma lista de queixas políticas, principal entre elas a acusação do ex -presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
Líder de extrema-direita e ex-capitão do Exército que atuou como presidente de 2019 a 2023, Bolsonaro enfrenta julgamento por supostamente tentar orquestrar um golpe contra seu sucessor, o atual presidente Luiz Inacio Lula da Silva.
Uma investigação policial federal culminou em um relatório de 2024 que sugeriu Bolsonaro e seus aliados procuraram minar os resultados das eleições de 2022, que ele perdeu por Lula por Lula.
Entre as possibilidades que eles consideraram, estava declarando um “estado de cerco” para suspender as liberdades civis e forçar os militares a intervir. Isso, por sua vez, abriria o caminho para novas eleições.
Outra idéia que foi flutuada foi envenenar Lula e atirar no juiz da Suprema Corte Alexandre de Moraes, que havia denunciado Bolsonaro por divulgar informações falsas sobre o processo eleitoral de 2022.
De Moraes finalmente supervisionou a investigação sobre a suposta tentativa de golpe de Bolsonaro, tornando -o um alvo de destaque para os apoiadores de Bolsonaro.
Trump se conta entre eles. Em Sua carta de 9 de julho Anunciando as tarifas, ele desenhou uma linha de sua caminhada tarifária para o tratamento do Brasil em Bolsonaro, alegando que a promotoria period politicamente motivada.
“A maneira como o Brasil tratou o ex -presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma desgraça internacional”, escreveu Trump.
“Este julgamento não deve estar ocorrendo. É uma caça às bruxas que deve terminar imediatamente!”
Trump também acusou a Suprema Corte brasileira de censurar vozes de direita e lançar “ataques insidiosos às eleições livres”. O próprio Trump foi acusado de procurar minar os resultados das eleições de 2020 nos EUA, que ele perdeu para Joe Biden.
Para defender Bolsonaro, Trump foi tão longe quanto Para sancionar de Moraescongelando seus ativos baseados nos EUA e revogando seu visto.
Mas os críticos acusaram Trump de procurar interferir no processo judicial do Brasil. Alguns descreveram o aumento tarifário e as sanções contra De Moraes como uma campanha de pressão para forçar os promotores brasileiros a abandonar o caso contra Bolsonaro.
Nas ruas de São Paulo na sexta -feira, os manifestantes queimaram um par de efígies – um representando Trump, o outro Bolsonaro, se posicionaram juntos em um abraço. Os cartazes acenaram, alguns apresentando Trump com chifres de diabo se projetando de sua testa e desenhos animados de De Moraes sacudindo o dedo médio.
Enquanto isso, um banner apresentava o slogan: “A soberania não é negociável”. Bandeiras brasileiras abundavam em sinais e camisetas.
O próprio De Moraes emitiu uma declaração, dizendo que as sanções de Trump não interfeririam em seus deveres. “Esse relator ignorará as sanções aplicadas a ele e continuará trabalhando como ele está fazendo”.