A Apple anunciou que o MacOS 26 Tahoe será o sistema operacional final que suporta Macs movidos a intels, encerrando um Parceria de 20 anos e forçar os usuários a atualizar até 2028.
A empresa anunciou as notícias em seu Conferência Mundial de Desenvolvedores (WWDC). A partir do próximo ano com o MacOS 27, apenas os computadores executando os chips personalizados da Apple receberão novos recursos e atualizações.
“A Apple Silicon nos permite alcançar coisas que antes eram inimagináveis, e é hora de colocar todo o nosso foco e inovação lá”, disse Matthew Firlik, diretor sênior de relações de desenvolvedor da Apple, durante a palestra da WWDC.
A decisão marca o fim de um relacionamento de duas décadas que começou em 2006, quando Steve Jobs trouxe processadores Intel para computadores MAC. Naquela época, os empregos elogiaram a tecnologia da Intel como essenciais para fazer “os melhores computadores pessoais do mundo”.
Nem todos os Macs Intel enfrentam obsolescência imediata. Quatro modelos receberão a atualização final do Tahoe neste outono: o MacBook Pro de 16 polegadas de 2019, o MacBook Pro de 13 polegadas de 2020 com quatro portas Thunderbolt, o IMAC de 27 polegadas de 2020 e o Mac Pro 2019.
Essas máquinas continuarão obtendo patches de segurança até o final de 2028, seguindo a típica janela de suporte de três anos da Apple. No entanto, os proprietários não acessarão novos recursos lançados com o MacOS 27 ou as versões futuras.
A transição reflete a mudança da Apple em direção aos processadores baseados em ARM, que oferecem melhor desempenho por watt do que os chips Intel tradicionais. A Apple lançou seu primeiro processador M1 em 2020 e concluiu a transição em todos os modelos Mac até 2023.
Os usuários da Intel Mac que compraram seus computadores nos últimos anos enfrentam o maior impacto. A Apple continuou vendendo Mac Pros e Mac Minis baseados em Intel até 2023, o que significa que alguns compradores investiram em hardware que perderão o apoio dentro de cinco anos após a compra.
A decisão da Apple também afeta a compatibilidade do software. A empresa planeja eliminar o Rosetta 2, a camada de tradução que ajuda os aplicativos projetados pela Intel a ser executados no Apple Silicon. Após o MacOS 27, Rosetta permanecerá apenas para aplicativos de jogos herdados.
O anúncio pressiona os usuários a avaliar as linhas do tempo de atualização. Os Macs de silício Apple exigem chips M1 ou mais recentes, o que significa que qualquer Mac a partir de 2020 se qualifica para o suporte contínuo.
Para muitos usuários, o corte de 2028 fornece um horizonte de planejamento claro. Aqueles com Macs Intel suportados podem continuar usando suas máquinas atuais por mais três anos, economizando para substituições.
A mudança da Apple segue um padrão observado em toda a indústria de tecnologia, onde as empresas eventualmente lançam suporte para arquiteturas mais antigas para focar os recursos de desenvolvimento em tecnologias mais recentes. A transição dá mais aviso aos proprietários da Intel Mac do que as eliminatórias típicas de hardware, mas representa um final definitivo para uma época que moldou a computação MAC por duas décadas.