A barreira antiga entre a comunicação humana e os golfinhos está começando a quebrar, graças a um novo modelo de inteligência synthetic (AI) construído pelo Google. Este modelo, chamado Dolphingemmaestuda os sons de golfinhos para prever padrões e um dia deixar que humanos e golfinhos conversem entre si.
O modelo de IA ajudará na pesquisa neste verão nas Bahamas, onde os cientistas estudaram os golfinhos do Atlântico há anos. Ele analisa os apitos, cliques e pulsos de explosão que os golfinhos usam ao se comunicar.
“O objetivo seria um dia falar golfinho”, disse a Dra. Denise Herzing, fundadora do Projeto de golfinhos selvagens (WDP), que reuniu sons e comportamentos de golfinhos há mais de 40 anos.
O projeto combina a experiência de IA do Google com o extenso banco de dados de áudio do WDP. O Dolphingemma funciona como outros modelos de linguagem grande, mas se concentra em sons animais em vez de palavras humanas.
“Se os golfinhos têm linguagem, provavelmente também têm cultura”, explicou o Dr. Thad Starner, um cientista de pesquisa do Google DeepMind que trabalha no projeto.
O sistema usa os telefones do Google Pixel 9 em casos à prova d’água como parte de uma tecnologia vestível subaquática chamada Telemetria de Aumentação para Audição de Cetáceo (CHAT). Isso permite que os pesquisadores registrem e analisem sons de golfinhos em tempo actual enquanto nadam com os animais.

Fonte: Google
As tentativas anteriores usaram grandes teclados subaquáticos, mas o sistema de bate -papo é vestível. Ele toca apitos artificiais ligados a objetos e avisos quando os golfinhos copiam esses sons.
Os pesquisadores do WDP acreditam que os golfinhos usam apitos especiais como nomes, com mães usando chamadas únicas para seus bebês. Eles também encontraram “gritos” durante lutas e “zumbidos” durante o acasalamento.
O modelo de IA possui cerca de 400 milhões de parâmetros e é executado com eficiência em dispositivos móveis. Isso permite análises imediatas no campo, em vez de esperar para processar gravações posteriormente.
O Google planeja disponibilizar o Dolphingemma como um modelo aberto até meados de 2025, permitindo que outros pesquisadores o adaptem para estudar diferentes espécies cetáceas.
Embora a tecnologia não permita imediatamente conversas completas com golfinhos, é um passo importante para entender se a comunicação de golfinhos formar um idioma actual. Esse avanço pode mudar a maneira como entendemos a inteligência animal e revelamos aspectos ocultos da sociedade de golfinhos.